Segurança no estoque: 7 sinais de que suas estruturas metálicas precisam de atenção urgente
Segurança em armazéns deixou de ser apenas um requisito legal para se tornar um fator estratégico: um acidente com estruturas metálicas pode parar a operação, gerar prejuízos elevados e colocar vidas em risco. Por isso, normas específicas para porta paletes e outros sistemas de armazenagem exigem inspeções periódicas e cuidados constantes por parte dos usuários.
Mais do que conhecer a teoria, é fundamental identificar no dia a dia os sinais de que algo não vai bem com suas estruturas. A seguir, veja sete alertas que indicam a necessidade de uma avaliação técnica urgente.
1. Montantes amassados ou com perfurações deformadas
Os montantes (colunas) são a “espinha dorsal” das estruturas de armazenagem e qualquer dano neles compromete diretamente a estabilidade do sistema. Amassamentos, dobras visíveis, perfurações ovalizadas ou sinais de corrosão localizada são indícios de impactos de empilhadeiras ou esforços além do previsto.
Normas técnicas recomendam que deformações permanentes sejam avaliadas, classificadas por grau de risco e, quando necessário, levem à substituição dos componentes para manter a segurança do conjunto.
2. Longarinas tortas, abauladas ou com soldas danificadas
As longarinas suportam diretamente o peso dos pallets e distribuem as cargas entre os montantes. Quando estão visivelmente tortas, abauladas, com soldas trincadas ou conectores danificados, é sinal de que já operaram acima do limite recomendado ou sofreram impactos.
Continuar usando essas posições aumenta o risco de colapso localizado, efeito dominó em outras estruturas e queda de carga sobre pessoas ou equipamentos.
3. Travamentos frouxos, faltando ou improvisados
Travessas, diagonais, contraventamentos e travas de segurança não são acessórios estéticos: elas garantem o travamento do conjunto contra esforços horizontais e vibrações. Peças soltas, parafusos ausentes, componentes improvisados ou removidos para “facilitar” manobras indicam que a estrutura não está trabalhando como foi projetada.
Além de contrariar boas práticas e orientações normativas, essa situação aumenta muito a sensibilidade a impactos e pode fazer a estante “desmontar” progressivamente em caso de colisão.
4. Sobrecarga e uso fora da especificação
Colocar mais pallets, produtos mais pesados ou cargas com distribuição diferente da prevista é um dos erros mais comuns em armazéns. Exemplos típicos são níveis com duas fileiras de pallets onde só havia cálculo para uma, armazenamento de bobinas, big bags ou itens concentrados em estruturas projetadas para pallets convencionais ou uso de acessórios não originais.
As normas de sistemas de armazenagem destacam que a operação deve respeitar rigorosamente a capacidade indicada pelo fabricante, sob pena de reduzir drasticamente o fator de segurança e a vida útil da estrutura.
5. Falta de proteções contra impacto em pontos críticos
Corredores de grande fluxo, cantos de estantes, áreas próximas a docas e curvas são pontos de alto risco de colisão com empilhadeiras. A ausência de guard rails, protetores de montante, barreiras físicas e sinalização no piso aumenta a chance de danos repetitivos às estruturas.
Boas práticas de segurança em armazéns recomendam combinar proteções físicas, limites de velocidade, rotas bem definidas e sinalização clara para reduzir impactos e preservar a integridade das estantes.
6. Sinalização deficiente ou capacidade mal identificada
Outro sinal de alerta é a falta de placas indicando capacidade de carga por nível e por rua, ou informações desatualizadas em relação ao que foi realmente instalado. Sem essa referência clara, operadores podem sobrecarregar posições sem perceber, e novos colaboradores não terão parâmetros para uma operação segura.
Normas brasileiras reforçam a importância da sinalização adequada, não só em termos de carga admissível, mas também de fluxos, áreas de segurança e equipamentos de emergência no armazém.
7. Corredores obstruídos, desorganização e falta de inspeções formais
Corredores parcialmente bloqueados por pallets, materiais avulsos, embalagens e ferramentas são um sintoma de que o layout e a gestão de espaço não estão sob controle. Além de dificultar a circulação segura de empilhadeiras e pedestres, isso atrapalha a visualização de danos estruturais e compromete rotas de fuga em emergências.
Normas e boas práticas em segurança recomendam inspeções periódicas documentadas, conduzidas por equipe treinada ou por profissionais especializados, para identificar danos, classificar riscos e definir prioridades de reparo antes que ocorram acidentes.
Por que contar com inspeções técnicas especializadas
As normas específicas para porta paletes e estruturas de armazenagem preveem inspeções regulares, incluindo avaliações anuais por pessoal técnico qualificado, justamente para garantir a integridade das estantes e a segurança da operação. Esse tipo de diagnóstico vai além da simples visão do dia a dia: mede deformações, verifica fixações, confere compatibilidade entre projeto, montagem e uso real e orienta o que deve ser reparado ou substituído.
Investir em inspeção técnica reduz o risco de acidentes, aumenta a vida útil das estruturas e ajuda sua empresa a se manter em conformidade com normas e exigências de clientes, seguradoras e auditorias.
Conte com a Phametal para avaliar a segurança do seu estoque
Se algum desses sinais já aparece no seu armazém, é hora de agir antes que um problema estrutural se transforme em acidente. A equipe técnica da Phametal pode realizar inspeções detalhadas em sistemas de armazenagem, apontar não conformidades, recomendar correções e, quando necessário, propor reforços ou substituições de estruturas.
Agende um diagnóstico de segurança com a Phametal e garanta que suas estantes metálicas continuem suportando o dia a dia da operação com confiabilidade, proteção para as pessoas e tranquilidade para o seu negócio.
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